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A Pintura BarrocaVida e Obra de RembrandtJoão Carola nº 13 11HHistória da Cultura e das Artes<br />A Pintura Barroca <br />No século XVII, a luta religiosa contra a igreja católica, iniciada pelos reformistas no século XVI, tornou-se numa luta pelo poder politico em si. Havia guerras sangrentas em nome da fé por toda a Europa. As relações entre os poderes políticos transformaram-se totalmente.<br />A arte dessa época era tão diversificada, como a História era atribulada. Nenhuma época conseguiu juntar posições de espírito tão diferentes e conceitos artísticos tão diversos como o Barroco. Dependendo da nacionalidade, mas também da religião a que os artistas pertenciam, desenvolveram-se estilos muito próprios dos países católicos, como a Itália, a França, a Espanha, e nas regiões protestantes como a Flandres e a Holanda.<br />A Itália, país rico em tradições, deteve uma vez mais uma espécie de posição precursora. Neste país, os pintores ultrapassaram a maniera do século XVI, cuja artificialidade propositada se tinha degradado, tendo-se transformado aos poucos numa pintura decorativa sem carácter. Distanciando-se do Maneirismo, o biógrafo de artistas Bellori - semelhante a Vasari no Renascimento – louva no século XVII como uma espécie de renascer. Refere-se a reanimação do estilo clássico dos pintores renascentistas, sobretudo de Rafael, cujos feitos artísticos se tinham tornado, de formas diversas, modelo para os artistas contemporâneos. A vida interior das composições, a beleza sentida e a orientação pelos ideias clássicos, como nos mestres do Alto Renascimento, mas também os impulsos que as composições dinâmicas de Tintoretto davam, levaram a formação de um mundo pictórico  muito diversificado. <br />Ao lado da sedutora pintura monumental como a que era apreciada <br />A Coroação de Cristo, Van Dyck, 1620, Flandres, exposto em Madrid.4064014605<br />21590128270<br />Crucificação de São Pedro , Caravaggio<br />215901905<br />O Nascimento De Cristo, Josefa de Óbidos, 1669, Museu Nacional de Arte Antiga, Lisboa.<br />sobretudo em Itália, existia outra forma de pintura, a qual, devido a sua clareza e severidade, é chamado de quot;
Style Classiquequot;
 ou quot;
Classicismo barrocoquot;
. Esse estilo classicista era principalmente apreciado em França, pois a linguagem formal movimentada, característica da arte italiana, não correspondia de maneira alguma ao gosto francês da época. Ainda hoje em dia, a palavra quot;
Baroquequot;
 em francês significa quot;
sobrecarregado, empoladoquot;
. <br /> Por seu turno, na Holanda protestante, desenvolveu-se um realismo burguês, no qual o olhar do pintor se dirigia sobre o que o rodeava, com um amor ao pormenor tipicamente holandês. A paisagem conheceu um sucesso nunca visto, enquanto a pintura de género e a natureza morta se tornaram estilos independentes. <br />Apesar dos seus múltiplos quot;
rostosquot;
, esta época é referida na História de Arte com o nome quot;
Barrocoquot;
, como o ultimo grande estilo que abrangeu toda a Europa.<br />Em meados do séc. XVIII a arte densa dp barroco dilui-se Rococó, mais filigrânico, e que no tempo do Iluminismo seria substituído pelo Classicismo. Nessa altura também se começava a antever a Modernidade com o seu colorido caleidoscópio de estilos diversos e paralelos, do ponto de vista temporal e geográfico.<br />Características da pintura barroca<br />Composição assimétrica, em diagonal - que se revela num estilo grandioso, monumental, retorcido, substituindo a unidade geométrica e o equilíbrio da arte renascentista.<br />Acentuado contraste de claro-escuro (expressão dos sentimentos) - era um recurso que visava a intensificar a sensação de profundidade.<br />Realista, abrangendo todas as camadas sociais.<br />21590-33020<br />Bachos, Caravaggio<br />21590140335<br />O Julgamento De Paris, Reubens<br />21590157480<br />A Alegoria da Arte, Jan Vermeer<br />Escolha de cenas no seu momento de maior intensidade dramática.<br />A luz não aparece por um meio natural, mas sim projectada para guiar o olhar do observador até o acontecimento principal da obra, como acontece na obra quot;
Vocação de São Mateusquot;
, de Caravaggio.<br />Contrastes, tensões e efeitos ilusionistas procurads pela perfeição técnica da pintura (trompe - l'oieil).<br />Aplicação de um animado cromatismo às figuras e aos ambientes, tirando partido dos efeitos ilusionistas da pintura.<br />Rembrandt Harmenz. Van Rijn <br />(1606 – 1669)<br />Um dos mestres principais da pintura barroca, Rembrandt é, sem dúvida, um fruto da sua época. Porém, como poucos pintores, ele conseguiu permanecer actual ao longo dos séculos. O agir, o reflectir e o matutar das suas figuras, o seu quot;
espiritoquot;
 parecem-nos familiares. Muitos pintores e escritores assim como inúmeros visitantes de museu dedicam-se a uma reflexão sobre Rembrandt, reconhecendo nele o observador quase moderno, o encenador e o exegeta da Bíblia. <br />Rembrandt nasceu a 15 de Julho de 1606 em Leiden, no seio de uma abastada família burguesa. O seu pai, Harmen , era dono de um moinho,  tendo conseguido juntar uma fortuna considerável, a sua mãe, Neeltje, era descendente de uma família de padeiros muito conceituada. Quando o jovem Rembrandt decidiu, em 1620, deixar os estudos de filosofia que tinha começado a pouco, para seguir uma carreira de pintor, os pais deram-lhe todo o seu apoio. O seu <br />21590-4445<br />A Decapitação de Holofernes, de Artemesia Gentileschi,<br />21590139065<br />Auto-retrato, Rembrandt, 1628<br />215904445<br />Auto-retrato, Rembrandt, 1628<br />primeiro professor foi o mestre Jacob Von Swanenburgh de Leiden, que ao longo de três anos lhe ensinou as bases do oficio. Depois, Rembrandt, mudou-se para Amesterdão, onde foi aluno de Pieter Lastmann, um dos mais importantes pintores de quadros históricos. Tinha viajado por Itália., onde descobrira a encenação dramática d a luz e sombra para o seu trabalho. <br />Passados seis meses, o tempo de aprendizagem em Amesterdão terminou e Rembrandt regressou a Leiden. Com dezoito anos de idade era já um pintor autónomo, necessitando, no entanto, ainda do apoio financeiro dos pais. Começou com projectos ambiciosos, mas não obteve o reconhecimento do público para os seus primeiros trabalhos. Uma série de auto-retratos dessa altura demonstra a sua grande auto confiança artística, assim como o seu gosto pela comédia e pelo disfarce. Através da auto-observação e da auto-reflexão críticas, Rembrandt desenvolveu o auto-retrato psicológico com o qual, também em quadros posteriores ou de maturidade, permitia visualizar o seu estado de alma. <br />Rembrandt Como Pintor De Quadros Históricos<br />Os quadros históricos de Rembrandt têm uma característica muito particular, pois não só ilustram, um acontecimento como também mostram o homem e os seus sentimentos. Rembrandt interpretava os temas de uma forma nova e muito própria extrapolando os esquemas de composição tradicionais. Distanciou-se por exemplo, da técnica de Lastmann, que consistia em situar os quadros históricos sempre ao ar livre, tendo a paisagem como pano de fundo dramático. Rembrandt muitas vezes preferia representar suas cenas em interiores, dando à luz um tratamento muito próprio. <br />Com o claro-escuro <br />21590-4445<br />Auto-retrato, Rembrandt, 1630<br />21590194945<br />Detalhe, Auto-retrato, Rembrandt, 1659<br />21590141605<br />Abraão e Isaac, Rembrandt, 1634<br />acentuado Rembrandt alcançava efeitos sugestivos e emocionais. Não iluminava por completo os seus quadros, mas sim deixava grandes superfícies na obscuridade. As partes iluminadas frequente até demasiado claras, normalmente não apresentam uma fonte de luz concreta – a luz parece vir do interior tendo um carácter simbólico. O artista trabalhava, portanto, seguindo a tradição de Caravaggio.<br />No Auge do Sucesso<br />628654806950Em 1628, Constatijn Huygens, conhecido poeta, cientista e conselheiro governamental empreendeu uma viagem a Leiden. Viu trabalhos de Rembrandt e ficou entusiasmado. O seu louvor entusiástico teve a consequência esperada: começaram a aparecer mais clientes e a fama do pintor começou a crescer. Entretanto Rembrandt podia dar-se ao luxo de aceitar alunos no seu ateliê, os quais ao fim de muito pouco tempo já tinham adoptado o seu estilo numa tal perfeição, que ainda hoje os historiadores de arte têm dificuldades em distinguir um verdadeiro Rembrandt de um trabalho dos seus alunos. O melhor exemplo é o quadro quot;
Homem Com Capacete Douradoquot;
 que só a pouco tempo foi reconhecido como sendo obra de um aluno. No ano de 1630, Rembrandt encontrava-se no inicio da sua fase mais produtiva. Intensificou a produção de gravuras que vendia em grandes tiragens, conseguindo, desta forma,  que a sua obra – e com ela o seu nome – fosse divulgada. À medida que a sua fama crescia, a sua fortuna aumentava.<br />21590-137795<br />Cristo Ressuscitado Aparece a Maria Madalena, Rembrandt, 1638<br />2159054610<br />Gravura, Cristo apresentado ao Povo, Rembrandt, 1650<br />Em 1631, Rembrandt mudou-se para Amesterdão, onde pintou o seu primeiro retrato de grupo para a influente associação dos cirurgiões: quot;
A Anatomia Do Dr. Tulpquot;
. Este quadro apresenta uma intensidade jamais vista. O pintor não escolheu o motivo da aula de anatomia só como pretexto para poder <br />quot;
A Anatomia do Dr. Tulpquot;
, Rembrandt, 1632<br />representar um grupo de membros da associação: ao colocar a aula em primeiro plano e reproduzir a atenção concentrada dos médicos, ele retratou-os individualmente, no seu meio natural. Além do mais, demonstra um domínio excelente da luz: os rostos das pessoas estão banhados por uma luz extremamente clara, que as destaca em conjunto do escuro circundante. Assim o grupo é reconhecível como tal, apesar de cada um dos membros do grupo estar representado como um ser individual. <br />Depois da execução deste trabalho Rembrandt, tornou-se famoso em poucos meses, recebendo nos anos seguintes, uma verdadeira enchente de encomendas da burguesia e mesmo da corte de Haia. <br />O casamento com Saskia van Uylenburgh , filha de uma distinta família de patrícios, em 1634, integrou Rembrandt na alta sociedade. Esta ascensão social, a fortuna da sua mulher Saskya, o seu ordenado de professor e a venda de quadros tornaram-no num grande senhor abastado e bem sucedido. No entanto, todo o dinheiro que ganhava era gasto nos leiloeiros. Coleccionava apaixonadamente vestes, armas, livros, gravuras em cobre e outros objectos que pintava nos seus quadros ricos em adereços. Estas aquisições pesavam de tal forma sobre a sua fortuna que Rembrandt nem conseguiu pagar o sinal, quando quis comprar uma casa na selecta rua Breestraat. <br />O Encenador Obstinado e o Seu Fim<br />No inicio do inverno de 1639 a companhia de burgueses do capitão Frans Banningh encomendou um retrato de grupo a Rembrandt. A pintura estava pensada para o grande salão da Cloeveniersdoelen. No entanto, a quando da sua inauguração o entusiasmo dos comitentes não foi muito grande: não esperavam tanto uma obra de arte, mas sim uma documentação da sua dignidade. <br />Retrato de Saskia van Uylenburgh, Rembrandt, 1635<br />215903810<br />O rapto de Europa, Rembrandt, 1632<br />21590-635<br />As Três Cruzes, Rembrandt, 1650<br />Todos queriam ver-se retratados da forma mais vantajosa possível. De um ponto de vista convencional o quadro de Rembrandt pouco tinha a ver com a dignidade e a ostentação desejada, pois a maioria dos retratos ou estava meio encoberta, encontrava-se no fundo do quadro ou tinha o rosto na sombra. Além disso Rembrandt tinha pintado 31 pessoas em vez de 18, ou seja, tinha utilizado figurantes simplesmente para ilustrar melhor a cena e para lhe dar mais vida. A sua obra feria assim todas as convenções da época quanto a retratos de grupo, cujo único intuito era normalmente mostrar cada uma das pessoas numa pose representativa. <br />-13335161925<br />A Ronda Nocturna, Rembrandt,1642<br />Rembrandt organizou o seu painel como um quadro histórico cénico, com ênfase no conteúdo: o capitão ergue o seu braço para dar uma ordem, toca-se o tambor, os mosquetes são carregados, o gatilho é armado. Rembrandt construiu uma cena, criou profundidade espacial com luz e sombra e encenou movimentos barrocos diante de um pano de fundo clássico.<br />Para alcançar as formas, que ele pretende, traços de pincel ou pena aparentemente negligentes, resultam em diferenciações ricas em nuances, sobretudo nas fisionomias. Nos últimos anos da sua vida, Rembrandt que até aí tinha fama de quot;
bom vivanquot;
 e perdulário tornou-se um espírito algo solitário e introvertido. A sua reputação diminuía, mas a sua fama continuava a crescer. Só em 1647, ano em que o príncipe, o seu cliente mais importante morreu, é que começou o seu lento, mas irrefreável declínio. O novo governador da cidade o príncipe Guilherme II, preferias a nova pintura classicista. <br />Rembrandt Harmenszoon van Rijn morreu com 63 anos de idade no dia 4 de Outubro de 1669, no bairro pobre de Amesterdão. <br />                                                                                                                                                                                           <br />2159043180<br />Auto-Retrato, Rembrant, 1658<br />      <br />
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Trabalho do barroco joão carola

  • 1. A Pintura BarrocaVida e Obra de RembrandtJoão Carola nº 13 11HHistória da Cultura e das Artes<br />A Pintura Barroca <br />No século XVII, a luta religiosa contra a igreja católica, iniciada pelos reformistas no século XVI, tornou-se numa luta pelo poder politico em si. Havia guerras sangrentas em nome da fé por toda a Europa. As relações entre os poderes políticos transformaram-se totalmente.<br />A arte dessa época era tão diversificada, como a História era atribulada. Nenhuma época conseguiu juntar posições de espírito tão diferentes e conceitos artísticos tão diversos como o Barroco. Dependendo da nacionalidade, mas também da religião a que os artistas pertenciam, desenvolveram-se estilos muito próprios dos países católicos, como a Itália, a França, a Espanha, e nas regiões protestantes como a Flandres e a Holanda.<br />A Itália, país rico em tradições, deteve uma vez mais uma espécie de posição precursora. Neste país, os pintores ultrapassaram a maniera do século XVI, cuja artificialidade propositada se tinha degradado, tendo-se transformado aos poucos numa pintura decorativa sem carácter. Distanciando-se do Maneirismo, o biógrafo de artistas Bellori - semelhante a Vasari no Renascimento – louva no século XVII como uma espécie de renascer. Refere-se a reanimação do estilo clássico dos pintores renascentistas, sobretudo de Rafael, cujos feitos artísticos se tinham tornado, de formas diversas, modelo para os artistas contemporâneos. A vida interior das composições, a beleza sentida e a orientação pelos ideias clássicos, como nos mestres do Alto Renascimento, mas também os impulsos que as composições dinâmicas de Tintoretto davam, levaram a formação de um mundo pictórico muito diversificado. <br />Ao lado da sedutora pintura monumental como a que era apreciada <br />A Coroação de Cristo, Van Dyck, 1620, Flandres, exposto em Madrid.4064014605<br />21590128270<br />Crucificação de São Pedro , Caravaggio<br />215901905<br />O Nascimento De Cristo, Josefa de Óbidos, 1669, Museu Nacional de Arte Antiga, Lisboa.<br />sobretudo em Itália, existia outra forma de pintura, a qual, devido a sua clareza e severidade, é chamado de quot; Style Classiquequot; ou quot; Classicismo barrocoquot; . Esse estilo classicista era principalmente apreciado em França, pois a linguagem formal movimentada, característica da arte italiana, não correspondia de maneira alguma ao gosto francês da época. Ainda hoje em dia, a palavra quot; Baroquequot; em francês significa quot; sobrecarregado, empoladoquot; . <br /> Por seu turno, na Holanda protestante, desenvolveu-se um realismo burguês, no qual o olhar do pintor se dirigia sobre o que o rodeava, com um amor ao pormenor tipicamente holandês. A paisagem conheceu um sucesso nunca visto, enquanto a pintura de género e a natureza morta se tornaram estilos independentes. <br />Apesar dos seus múltiplos quot; rostosquot; , esta época é referida na História de Arte com o nome quot; Barrocoquot; , como o ultimo grande estilo que abrangeu toda a Europa.<br />Em meados do séc. XVIII a arte densa dp barroco dilui-se Rococó, mais filigrânico, e que no tempo do Iluminismo seria substituído pelo Classicismo. Nessa altura também se começava a antever a Modernidade com o seu colorido caleidoscópio de estilos diversos e paralelos, do ponto de vista temporal e geográfico.<br />Características da pintura barroca<br />Composição assimétrica, em diagonal - que se revela num estilo grandioso, monumental, retorcido, substituindo a unidade geométrica e o equilíbrio da arte renascentista.<br />Acentuado contraste de claro-escuro (expressão dos sentimentos) - era um recurso que visava a intensificar a sensação de profundidade.<br />Realista, abrangendo todas as camadas sociais.<br />21590-33020<br />Bachos, Caravaggio<br />21590140335<br />O Julgamento De Paris, Reubens<br />21590157480<br />A Alegoria da Arte, Jan Vermeer<br />Escolha de cenas no seu momento de maior intensidade dramática.<br />A luz não aparece por um meio natural, mas sim projectada para guiar o olhar do observador até o acontecimento principal da obra, como acontece na obra quot; Vocação de São Mateusquot; , de Caravaggio.<br />Contrastes, tensões e efeitos ilusionistas procurads pela perfeição técnica da pintura (trompe - l'oieil).<br />Aplicação de um animado cromatismo às figuras e aos ambientes, tirando partido dos efeitos ilusionistas da pintura.<br />Rembrandt Harmenz. Van Rijn <br />(1606 – 1669)<br />Um dos mestres principais da pintura barroca, Rembrandt é, sem dúvida, um fruto da sua época. Porém, como poucos pintores, ele conseguiu permanecer actual ao longo dos séculos. O agir, o reflectir e o matutar das suas figuras, o seu quot; espiritoquot; parecem-nos familiares. Muitos pintores e escritores assim como inúmeros visitantes de museu dedicam-se a uma reflexão sobre Rembrandt, reconhecendo nele o observador quase moderno, o encenador e o exegeta da Bíblia. <br />Rembrandt nasceu a 15 de Julho de 1606 em Leiden, no seio de uma abastada família burguesa. O seu pai, Harmen , era dono de um moinho, tendo conseguido juntar uma fortuna considerável, a sua mãe, Neeltje, era descendente de uma família de padeiros muito conceituada. Quando o jovem Rembrandt decidiu, em 1620, deixar os estudos de filosofia que tinha começado a pouco, para seguir uma carreira de pintor, os pais deram-lhe todo o seu apoio. O seu <br />21590-4445<br />A Decapitação de Holofernes, de Artemesia Gentileschi,<br />21590139065<br />Auto-retrato, Rembrandt, 1628<br />215904445<br />Auto-retrato, Rembrandt, 1628<br />primeiro professor foi o mestre Jacob Von Swanenburgh de Leiden, que ao longo de três anos lhe ensinou as bases do oficio. Depois, Rembrandt, mudou-se para Amesterdão, onde foi aluno de Pieter Lastmann, um dos mais importantes pintores de quadros históricos. Tinha viajado por Itália., onde descobrira a encenação dramática d a luz e sombra para o seu trabalho. <br />Passados seis meses, o tempo de aprendizagem em Amesterdão terminou e Rembrandt regressou a Leiden. Com dezoito anos de idade era já um pintor autónomo, necessitando, no entanto, ainda do apoio financeiro dos pais. Começou com projectos ambiciosos, mas não obteve o reconhecimento do público para os seus primeiros trabalhos. Uma série de auto-retratos dessa altura demonstra a sua grande auto confiança artística, assim como o seu gosto pela comédia e pelo disfarce. Através da auto-observação e da auto-reflexão críticas, Rembrandt desenvolveu o auto-retrato psicológico com o qual, também em quadros posteriores ou de maturidade, permitia visualizar o seu estado de alma. <br />Rembrandt Como Pintor De Quadros Históricos<br />Os quadros históricos de Rembrandt têm uma característica muito particular, pois não só ilustram, um acontecimento como também mostram o homem e os seus sentimentos. Rembrandt interpretava os temas de uma forma nova e muito própria extrapolando os esquemas de composição tradicionais. Distanciou-se por exemplo, da técnica de Lastmann, que consistia em situar os quadros históricos sempre ao ar livre, tendo a paisagem como pano de fundo dramático. Rembrandt muitas vezes preferia representar suas cenas em interiores, dando à luz um tratamento muito próprio. <br />Com o claro-escuro <br />21590-4445<br />Auto-retrato, Rembrandt, 1630<br />21590194945<br />Detalhe, Auto-retrato, Rembrandt, 1659<br />21590141605<br />Abraão e Isaac, Rembrandt, 1634<br />acentuado Rembrandt alcançava efeitos sugestivos e emocionais. Não iluminava por completo os seus quadros, mas sim deixava grandes superfícies na obscuridade. As partes iluminadas frequente até demasiado claras, normalmente não apresentam uma fonte de luz concreta – a luz parece vir do interior tendo um carácter simbólico. O artista trabalhava, portanto, seguindo a tradição de Caravaggio.<br />No Auge do Sucesso<br />628654806950Em 1628, Constatijn Huygens, conhecido poeta, cientista e conselheiro governamental empreendeu uma viagem a Leiden. Viu trabalhos de Rembrandt e ficou entusiasmado. O seu louvor entusiástico teve a consequência esperada: começaram a aparecer mais clientes e a fama do pintor começou a crescer. Entretanto Rembrandt podia dar-se ao luxo de aceitar alunos no seu ateliê, os quais ao fim de muito pouco tempo já tinham adoptado o seu estilo numa tal perfeição, que ainda hoje os historiadores de arte têm dificuldades em distinguir um verdadeiro Rembrandt de um trabalho dos seus alunos. O melhor exemplo é o quadro quot; Homem Com Capacete Douradoquot; que só a pouco tempo foi reconhecido como sendo obra de um aluno. No ano de 1630, Rembrandt encontrava-se no inicio da sua fase mais produtiva. Intensificou a produção de gravuras que vendia em grandes tiragens, conseguindo, desta forma, que a sua obra – e com ela o seu nome – fosse divulgada. À medida que a sua fama crescia, a sua fortuna aumentava.<br />21590-137795<br />Cristo Ressuscitado Aparece a Maria Madalena, Rembrandt, 1638<br />2159054610<br />Gravura, Cristo apresentado ao Povo, Rembrandt, 1650<br />Em 1631, Rembrandt mudou-se para Amesterdão, onde pintou o seu primeiro retrato de grupo para a influente associação dos cirurgiões: quot; A Anatomia Do Dr. Tulpquot; . Este quadro apresenta uma intensidade jamais vista. O pintor não escolheu o motivo da aula de anatomia só como pretexto para poder <br />quot; A Anatomia do Dr. Tulpquot; , Rembrandt, 1632<br />representar um grupo de membros da associação: ao colocar a aula em primeiro plano e reproduzir a atenção concentrada dos médicos, ele retratou-os individualmente, no seu meio natural. Além do mais, demonstra um domínio excelente da luz: os rostos das pessoas estão banhados por uma luz extremamente clara, que as destaca em conjunto do escuro circundante. Assim o grupo é reconhecível como tal, apesar de cada um dos membros do grupo estar representado como um ser individual. <br />Depois da execução deste trabalho Rembrandt, tornou-se famoso em poucos meses, recebendo nos anos seguintes, uma verdadeira enchente de encomendas da burguesia e mesmo da corte de Haia. <br />O casamento com Saskia van Uylenburgh , filha de uma distinta família de patrícios, em 1634, integrou Rembrandt na alta sociedade. Esta ascensão social, a fortuna da sua mulher Saskya, o seu ordenado de professor e a venda de quadros tornaram-no num grande senhor abastado e bem sucedido. No entanto, todo o dinheiro que ganhava era gasto nos leiloeiros. Coleccionava apaixonadamente vestes, armas, livros, gravuras em cobre e outros objectos que pintava nos seus quadros ricos em adereços. Estas aquisições pesavam de tal forma sobre a sua fortuna que Rembrandt nem conseguiu pagar o sinal, quando quis comprar uma casa na selecta rua Breestraat. <br />O Encenador Obstinado e o Seu Fim<br />No inicio do inverno de 1639 a companhia de burgueses do capitão Frans Banningh encomendou um retrato de grupo a Rembrandt. A pintura estava pensada para o grande salão da Cloeveniersdoelen. No entanto, a quando da sua inauguração o entusiasmo dos comitentes não foi muito grande: não esperavam tanto uma obra de arte, mas sim uma documentação da sua dignidade. <br />Retrato de Saskia van Uylenburgh, Rembrandt, 1635<br />215903810<br />O rapto de Europa, Rembrandt, 1632<br />21590-635<br />As Três Cruzes, Rembrandt, 1650<br />Todos queriam ver-se retratados da forma mais vantajosa possível. De um ponto de vista convencional o quadro de Rembrandt pouco tinha a ver com a dignidade e a ostentação desejada, pois a maioria dos retratos ou estava meio encoberta, encontrava-se no fundo do quadro ou tinha o rosto na sombra. Além disso Rembrandt tinha pintado 31 pessoas em vez de 18, ou seja, tinha utilizado figurantes simplesmente para ilustrar melhor a cena e para lhe dar mais vida. A sua obra feria assim todas as convenções da época quanto a retratos de grupo, cujo único intuito era normalmente mostrar cada uma das pessoas numa pose representativa. <br />-13335161925<br />A Ronda Nocturna, Rembrandt,1642<br />Rembrandt organizou o seu painel como um quadro histórico cénico, com ênfase no conteúdo: o capitão ergue o seu braço para dar uma ordem, toca-se o tambor, os mosquetes são carregados, o gatilho é armado. Rembrandt construiu uma cena, criou profundidade espacial com luz e sombra e encenou movimentos barrocos diante de um pano de fundo clássico.<br />Para alcançar as formas, que ele pretende, traços de pincel ou pena aparentemente negligentes, resultam em diferenciações ricas em nuances, sobretudo nas fisionomias. Nos últimos anos da sua vida, Rembrandt que até aí tinha fama de quot; bom vivanquot; e perdulário tornou-se um espírito algo solitário e introvertido. A sua reputação diminuía, mas a sua fama continuava a crescer. Só em 1647, ano em que o príncipe, o seu cliente mais importante morreu, é que começou o seu lento, mas irrefreável declínio. O novo governador da cidade o príncipe Guilherme II, preferias a nova pintura classicista. <br />Rembrandt Harmenszoon van Rijn morreu com 63 anos de idade no dia 4 de Outubro de 1669, no bairro pobre de Amesterdão. <br /> <br />2159043180<br />Auto-Retrato, Rembrant, 1658<br /> <br />